A conquista da casa própria é um dos sonhos mais recorrentes entre os brasileiros. E a Previdência Privada é uma opção que pode oferecer ainda mais autonomia, flexibilidade e rentabilidade para realizar essa meta.

Segundo Natalie Verndl, coordenadora dos cursos de Ciências Atuariais e Ciências Econômicas na FMU, a Previdência Privada vai muito além da reserva para a aposentadoria. "É também uma ferramenta versátil que, com o planejamento e a disciplina financeira adequados, pode ser utilizada para concretizar objetivos de médio e longo prazos."

Para quem pretende adquirir um imóvel, essa modalidade oferece uma vantagem decisiva – liberdade. Diferentemente de outras opções, que só podem ser usadas para a compra do bem ou que pode implicar em um longo comprometimento financeiro, "a Previdência Privada permite autonomia sobre o destino dos recursos acumulados, seja para a entrada do imóvel, quitação de parcelas ou cobertura de custos adicionais", afirma a especialista.

Além disso, é possível ajustar o investimento ao cronograma definido para a compra do imóvel. "Estabelecer o prazo de aquisição é fundamental para que o Plano seja estruturado de modo a coincidir com esse horizonte", ensina. O contratante define quanto deseja contribuir por mês, de acordo com sua capacidade financeira, criando uma reserva personalizada. Contudo, a disciplina é indispensável: é preciso estabelecer uma meta, ajustar os valores investidos ao longo do tempo e manter regularidade nos depósitos.

Outro diferencial importante está nos benefícios fiscais. No caso do PGBL (Plano Garantidor de Benefício Livre), é possível deduzir até 12% da renda bruta anual na declaração completa do Imposto de Renda. Já o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), recomendado para quem faz a declaração simplificada, tributa apenas os rendimentos no momento do resgate.

A espera no resgate e a constância nos aportes trazem recompensas para quem investe nessa modalidade, pondera o diretor da Bradesco Vida e Previdência, Estevão Scripilliti. "No Brasil, com os juros reais historicamente elevados, os Planos de renda fixa, que compõem a maioria absoluta das reservas de Previdência, acumulam retornos expressivos ao longo dos anos, com juros reais de 4,5% ao ano e tabela regressiva de um plano VGBL."

"O fato de a Previdência Privada não ter o instituto do recolhimento de IR ao longo do processo de acumulação, sendo tributados os ganhos no resgate do Plano, além do benefício da alíquota regressiva, que chega a 10% após dez anos das contribuições, entre outras questões, faz com que o fator tempo fique ainda mais poderoso e jogue a favor do poupador", considera o executivo.

No fim das contas, a Previdência Privada se mostra como uma alternativa eficaz, especialmente para quem deseja autonomia. Com planejamento e foco, dizem os especialistas, o que antes era um sonho pode se tornar realidade.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha